Do que trata?
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Fenômenos linguísticos.
·
Diferença entre o homem e outros animais: linguagem
falada.
o
Origem da linguagem;
o
Como o homem aprende a linguagem;
o
Natureza do significado linguístico;
o
Referência utilização da linguagem;
o
Transformações, invenções e adaptações da
linguagem;
o
Compreensão da linguagem;
o
Interpretação e tradução
o
Pensamento e linguagem;
Aspectos técnicos/lógicos.
o
Sintaxe – combinações de palavras e frases no
discurso.
o
Semântica – significado das palavras e relação
entre significantes:frases,
símbolos, frases e sinais que definem a denotação da
palavra.
o
Prática da fala – aspectos que pragmáticos do
uso.
o
Referência – aspectos subjetivos.
As principais perguntas
levantadas pela linguística são:
·
Qual a natureza do significado? O que é o
significado?
·
Como um conjunto de frases formam um texto com
uma ideia complexa completa, um todo significativo?
·
O que é o significado das "partes"
(palavras) das frases?
·
Qual a função teleológica da linguagem?
·
Como a linguagem se relaciona com a mente do
falante e do intérprete?
·
Qual a função social da linguagem?
- Metassemântica: etimologia (origem) e estilística (estético)
- Metassemântica: etimologia (origem) e estilística (estético)
·
Como a linguagem se relaciona com o mundo?
Como a linguagem possui múltiplos singificados.(a partir de 3:23)
Reflexão:
Não importa
para o filósofo da linguagem o significado de uma palavra isoladamente, ou de uma
expressão. A grande questão se encontra em relacionar as palavras em um todos e
entender como nesse contexto seu significado muda e se transforma. Ainda mais,
como nosso cérebro compreende tais palavras.
Cada
indivíduo, movido por aspectos culturais, morfológicos ou até psicológicos
tende a entender a seu próprio modo as expressões faladas. Essa é a grande
questão da filosófica da linguagem.
Os
significados podem ter outros significados. Pergunta-se: qual o significado do
significado?
Exemplo:
Digo
“o comunismo vai dominar”.
O
significado: o sistema sócio-econômico-político baseado nas teorias socialistas
irá reger a sociedade, o país em que vivemos.
O
significado do significado:
Para
o burguês: tragédia, fim do capitalismo, fim do meu mundo. (RUIM)
Para o
proletário engajado: vitória, finalmente participarei efetivamente da economia
e da sociedade. (BOM)
Para o leigo
de visão mística: os ateus vão destruir tudo. (RUIM)
O significado da expressão é um
só, mas o significado do significado varia.
Eis
que isso suscita outra questão essencial: qual
significado é verdadeiro?
A
compreensão dos termos, da relação entre as palavras, do estudo aprofundado das
ideias que compõem a sentença levam à significação precisa.
TEÓRICOS:
ESTÓICOS:
Para eles a
linguagem era ferramenta.
As
palavras tinham significado variável.
O
significado mudava de acordo com a utilização.
SÓCRATES:
Através da maiêutica nos leva a investigar sobre
o significado "verdadeiro” das palavras e do discurso.
Combate a mentira e a ilusão da linguagem.
A linguagem deveria ser purificada pela crítica e pela razão, chegando à veracidade.
O homem educado, o cidadão, é aquele que encontra o verdadeiros siginficado do discurso e das palavras.
Como sócrates refletia sobre o signficado do significado.(a partir de 51:44)
PLATÃO:
No diálogo Crátilo
- os nomes e as coisas que os mesmos designam.
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O significado é natural ou convencional?
·
Convenções sociais e culturais são responsáveis
pela fixação dos nomes.
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Problemas na ideia que palavras e fonemas têm
significados naturais.
Possibilidade do discurso sobre a
falsidade e o não-ser.
·
É fácil explicar como falamos sobre o que é,
existe ou acontece.
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Se o céu está azul, e dizemos "o céu está
azul", o que dizemos é verdadeiro, pois se relaciona de maneira adequada
com a cor do céu, o estado de coisas.
·
Mas se o céu está azul, e dizemos "o céu
não está azul", o que dizemos é falso, e aqui temos um problema, pois o
que dizemos não se relacionada a nada.
·
Se não se relaciona a nada, então não se
relaciona, pois o nada não é nada (coisa alguma, ou, mais adequadamente em
filosofia, ente físico ou ideia alguma), e não pode ser o elemento de uma relação.
·
No entanto, falamos muitas coisas que não são,
ou são falsas. Isso porque as frases são complexas, ao contrário dos nomes, os
quais são simples.
·
Um nome designa a coisa que designa se a coisa
existe, ou não designa nada se a coisa não existe.
A frase não nomeia coisa alguma. Nela se atribui
um predicado a um sujeito gramatical, e é nessa atribuição que há espaço para
que se diga, de uma coisa, algo que não cabe a ela. Eis onde nasce a
possibilidade do discurso sobre a falsidade e o não-ser.(sofismo)
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