segunda-feira, 24 de março de 2014

SOCIOLOGIA – Instituições sociais: Igreja.

                RELIGIÃO:
·     Desde o fim da pré-história e dos primeiros Estados antigos é o principal instrumento de controle social.
·         cria verdades, regras e ordem social.
·         Os mitos de origem estabelecem hierarquias sociais e normas de condutas.
IGREJA:
·         Durkheim:
o   "uma religião é um sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, interditas, crenças e práticas que unem em uma mesma comunidade moral, chamada igreja, todos aqueles que a ela aderem".
o   a grande característica da religião é o seu poder de unir um determinado grupo social em função de um sistema de crenças comuns.
o   a religião é uma manifestação da própria organização social, pois ela reflete no convívio das pessoas as crenças que elas possuem: nos monoteísmos matar é crime, o homossexualismo é pecado, assim como roubar ou cometer adultério.
o   nas sociedade influenciadas pelas religiões os credos e princípios morais religiosos extrapolaram os limites da crença se transformaram em leis laicas e princípios éticos universais.
o   "os interesses religiosos não passam de forma simbólica de interesses sociais e morais".
·         MAX WEBER:
o   A religião determina comportamentos não só culturais como econômicos.
o   A negação do lucro pela Igreja Católica na Idade Média contrasta na modernidade com a teologia da prosperidade protestante.
o   Regiões protestantes e com grande presença de judeus são mais capitalistamente desenvolvidas que regiões católicas.
o   Os maiores bancos do mundo estão em países de maioria protestante ou judias.
o   Os países católicos não demonstram muito vigor capitalista: atualmente a crise europeia se faz mais intensa em países majoritariamente católicos como Espanha, Portugal e Itália.
·         BERTRAND RUSSEL:
o   “Desde o tempo dos gregos até hoje, a Humanidade, ou pelo menos a parte economicamente mais desenvolvida dela se divide entre devedores e credores; os devedores são contra os juros e os credores são a favor. Quase sempre, os detentores de terras são devedores, enquanto que os comerciantes são credores.
Os filósofos, com poucas excepções, concordam com os interesses financeiros da sua classe. Os filósofos Gregos pertencem à classe dos proprietários de terra ou trabalhavam ao seu serviço. Por isso, eles recusavam os juros.
Os filósofos da Idade Média eram homens da Igreja; o património da Igreja constituia-se sobretudo de terras; eles não viam pois razão para rever as ideias de Aristóteles.
A sua antipatia contra a usura foi ainda reforçada pelo Anti-semitismo, já que o capital fluido (ou seja em dinheiro, facilmente transmissível) estava em grande parte na posse de Judeus...
Com a Reforma Protestante, a situação muda. Muitos dos protestantes mais convictos eram comerciantes, para quem o empréstimo de dinheiro a juros era muito importante... Por isso, os juros foram aceites, primeiro por Calvino e depois por outros protestantes. Finalmente, a Igreja Católica viu-se forçada a seguir o exemplo deles, já que as velhas proibições já não se enquadram no mundo moderno.”
·         KARL MARX:
o   Via a religião como um instrumento de alienação social.
o   Nota que ao longo da história a religião serviu como instrumento de controle populacional.
o   No final do Século XIX nota uma utilização da religião para sacralizar o Estado burguês: a coroa britânica.
o   Atualmente o marxismo vê recursos religiosos sendo utilizados para manipular as massas.

o   Há o socialismo cristão, que une a ideologia cristã a uma visão socialista do mundo.

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