segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

SOCIOLOGIA: Fernando Henrique Cardoso

Fernando Henrique Cardoso (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1931).
 
Teoria da Dependência


Desenvolvimento econômico e relações internacionais.

Países subdesenvolvidos devem se associar, buscando um caminho capitalista alternativo para o desenvolvimento, livrando-se da dependência das grandes potências.


Terceira via:
Era contrário às duas teorias antagônicas:

Socialismo radical: os países do terceiro mundo só se desenvolveriam se tivessem uma revolução socialista.
Socialismo moderado: os países subdesenvolvidos deveriam passar por uma revolução burguesa completa, como as ocorridas na Europa, nas quais a burguesia reivindicava uma estruturação da sociedade criando uma classe trabalhadora minimamente estruturada e consumidora.

Nenhuma dessas teorias seriam viáveis.
A radical romperia com as ligações econômicas mínimas, levando esses países ao ostracismo econômico e tecnológico, portando a uma grave crise. Vide o exemplo da Coréia do Norte.

A via moderada também é insuficiente, pois por mais que se invista na classe trabalhadora a riqueza do país não cresceria num ritmo capaz de promover o bem estar a todos. A economia desses país é demasiadamente dependente da dos países ricos e, portanto, sua balança comercial extremamente desfavorável, o que impede a construção de uma moeda estável e causa e constante evasão de divisas. Outro ponto é que a burguesia desses países, produtora de matéria prima, não depende da classe proletária de seu país, vivem da exportação para países ricos. Sendo assim, não há mercado interno, a economia desses países depende exclusivamente do mercado externo. Outro ponto é que as indústrias nacionais dos países subdesenvolvidos, inseridos na economia global, não resistiria a entrada de produtos importados, sempre na vanguarda tecnológica, melhores e mais baratos. Nesse panorama o Brasil depende da estrutura colonial, agro exportadora, controlada pelo latifúndio. Seu papel no cenário econômico é o de inexorável produtor de matéria-prima.

A terceira via: a criação de blocos econômicos dentro dos quais os países pobres se associem fomentando suas indústrias, gerando emprego para sua classe trabalhadora e favorecendo suas indústrias. Essa terceira via evita que a economia global “ataque” a economia doméstica sem isolá-la do mundo. Dentro desses blocos os países pobres favoreceriam a circulação de seus produtos em detrimento de produtos importados de fora do bloco. Assim, a revolução burguesa se completaria, criando uma classe operariada minimamente próspera e consumidora, juntamente com uma burguesia que viva desse novo mercado interno.

O marxismo e a teoria da modernização cederam lugar à economia neoclássica, ao neoinstitucionalismo histórico.  
 

FILOSOFIA: Ética - conceitos básico e ética dos pensadores pré-socráticos.


ÉTICA

ETHOS: o conjunto de ações do povo.
Do grego étikos – aquilo que pertence ao caráter.

§Valores morais:
§não é moral (obediência à valores tradicionais
§São ações racionais de valores tidos como corretos, ou bons e benéficos no geral.

  Família, defesa da vida, bem comum etc.

§Princípios ideais:
§Ideias que definem condutas maiores.
Ideais humanistas, ecológicos, de defesa da vida, da liberdade etc.
A ética define a ação do homem:
  querer, dever, poder.




ÉTICA – PRÉ-SOCRÁTICOS
Pitágoras:

§Dogmática, sectária - fundador de uma seita

§propunha uma regra de vida

§conexão entre as especulações moral e metafísica

§a essência da justiça era um número quadrado

§estende a concepção matemática à conduta humana
§bem = unidade e reta
§mal = dubiedade, paridade, sinuosidade.


§Não buscou entender a conduta humana, apenas moldá-la segundo um princípio metafísico.

Heráclito e Parmênides:
§Conflito entre essência e conduta.
Parmênides:
§O homem nasce com uma essência, imutável.
§Moral inata, não se altera com a conduta.
Heráclito:
§Conduta, movimento:
§O agir do homem é que define o que ele é.
Sofistas:
§Contra a ética dogmática.
§Propõe uma ética advinda da razão, depurada no discurso.
§Nasce uma ética manipulada pela retórica
§Se é lei é ético, mesmo que não o seja.




quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

COMO MATAR O WOLVERINE - Nerdologia 2

Publicado em 17/10/2013
Sejam muito bem-vindos ao Nerdologia!

No segundo episdio, tentaremos revelar como possvel matar o imatvel e imorrvel X-Men Wolverine!

Como ele se regenera? Deveramos ter outros Wolverines? O lcool mata o carcaju? E o que diabos o mutante tem a ver com um OVO?

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Walter White, um mártir da pós-modernidade.

Por José Juarez

Nos atuais tempos pós-modernos, em que os referenciais clássicos se perderam, os valores estão contorcidos numa nova moral transfigurada os heróis já não são mais heroicos. O que temos são os anti-heróis. Muitos são os exemplos desse tipo de personagem, mas um fenômeno midiático atual nos trouxe uma figura que serve como espelho dos valores da sociedade atual, Walter White, o protagonista de Breaking Bad.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

SOCIOLOGIA: Florestan Fernandes.

"Na sala de aula, o professor precisa ser um cidado e um ser humano rebelde"
Florestan Fernandes





Florestan Fernandes o fundador da sociologia crtica no Brasil. Depois de Caio Prado Jnior, que traz o marxismo para o pensamento sociolgico no Brasil, Florestan far uma reviso dos temas mais importantes da sociologia sob uma tica materialista. A questo racial, a escravido, passa agora em sua obra a ser analisada do ponto de vista econmico e dos conflitos entre classes sociais. A temtica cultural, apaziguadora dos conflitos cede espao para uma viso da explorao econmica do escravo, dando novas interpretaes para as desigualdades sociais.

Filosofia da ciência: Kant.

Conciliar o racionalismo com o empirismo.
           Considera que para se conhecer algo, um fenômeno, partimos de um conhecimento a priori (prévio, metafísico, não empírico) que se complementa com o conhecimento a posteriori (posterior à experiência empírica).
Juízos ANALÍTICO e SINTÉTICO:
ANALÍTICO: metafísico, a priori - princípio de identidade - predicado – aquilo que atribui qualidade a um sujeito, independe da experiência empírica, é universal e necessário.
Ex: o quadrado tem quatro lados.

SINTÉTICOS: empírico, a posteriori - resultam da experiência e sobrepõem ao sujeito no predicado um atributo que nele não se acha previamente contido (o calor dilata os corpos ), sendo, por isso, privados e incertos.
Esses conceitos se aplicam perfeitamente para o processo de conhecimento de fenômenos, como ocorre na biologia e questões médicas. Mas, essa teoria se aplica à matemática e a física?