Esta tarefa
deverá ser desenvolvida durante a aula de sociologia.
Apresentamos o
trecho de uma vídeo aula, do professor Paulo Ghiraldelli, que fala do
pensamento de Marx em relação ao consumo e ao que Marx chamava de fetichismo da
mercadoria.
Em seguida
sugerimos a leitura de um pequeno texto sobre o fetichismo da mercadoria
extraído da obra “O Capital” de Karl Marx.
Após assistir
ao vídeo e ler o texto seguem exercícios. Os mesmos deverão ser resolvidos em
sala de aula e entregues ao término da aula. A folha com os exercícios deverá
conter um cabeçalho com a série, nome do
aluno e o descritivo “Tarefa de Sociologia”, bem como a data.
Lembre-se,
preste atenção na fala do vídeo, leia com atenção o texto e as questões, e não
tome por leviana as questões mais simples. Esse trabalho valerá um ponto na
média.
Bom trabalho.
VÍDEO
TEXTO
“O desenvolvimento da forma do valor — o valor de troca
— conduz ao surgimento do dinheiro. Este não foi um dispositivo expressamente “inventado”
para resolver dificuldades técnicas na realização cada vez mais complexa das
trocas e dos pagamentos, embora viesse a servir para tal fim. Por meio da
demonstração dialética, ressaltou Marx que a necessidade do dinheiro já está
implícita na relação mercantil mais simples e casual. Assim que as trocas
mercantis se reiteram e multiplicam, é inevitável que se selecione entre as
mercadorias aquela cujo valor de uso — representado por suas qualidades físicas
— consistirá na reflexão do trabalho abstrato
de toda a sociedade, na encarnação indiferente do valor de todas as
mercadorias. Os metais preciosos (ouro e prata) foram, afinal, selecionados
para esta função de mercadoria absoluta.” MARX,
Karl. O capital. trad. Edgar Malagodi. in. MARX, Obras incompletas. São Paulo.
Nova Cultural. 1999.
1 - Segundo o discurso do
professor Paulo Ghiraldelli, qual é a proposta do Marx político?
2 – Com base na fala de Paulo Ghiraldelli,
segundo Marx, qual a importância do produto fabricado na vida dos trabalhadores?
3 – Na sua opinião, qual a
importância do consumo de produtos fabricados (excetua-se portanto os serviços
e a cultura pura) para a sociedade atual?
4 – A partir da leitura do texto
pergunta-se: como se considera o dinheiro para Marx?
5 – A sociedade capitalista luta
para acumular. Acumula-se de tudo, bens de consumo, imóveis, honrarias,
títulos, status social etc. Segundo Marx, qual seria o bem essencial a ser
acumulado?
6 – Todos os produtos que
compramos, ou mercadorias, estão passíveis a uma lei contábil chamada
depreciação. Ou seja, tudo com o passar do tempo tende a perder valor, à medida
em que se desgasta, ou fica velho. Claro que muitas mercadorias são “reinventadas”
em si e transformadas em relíquias, justamente por serem antigas e trazerem
marcas do tempo e da história. Mas, via de regra, todas as mercadorias são
depreciáveis com o tempo, caso não se transformem em relíquias. Nesse sentido,
todas as mercadorias são finitas, acabam, se desfazem. Por que os metais preciosos
são a mercadoria absoluta? Marx fala no entanto que os metais preciosos são
mercadorias absolutas, o que os diferem dos produtos fabricados que compramos.
Por que ele faz essa diferenciação e os considera como mercadorias absolutas?
7 – Qual o poder do capital para
a organização da sociedade atual?
8 – Na sua opinião, o capital, ou
o dinheiro é essencial para nossa vida? A maneira como nos relacionamos com o
dinheiro atualmente é saudável para que se construa uma sociedade saudável,
equilibrada e justa?
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