- Conceitos de potencia, ato e movimento.
POTÊNCIA, ATO E MOVIMENTO
Todas as coisas são em potência e ato. Uma coisa
em potência é uma coisa que tende a ser outra, como uma semente (uma árvore em
potência). Uma coisa em ato é algo que já está realizado, como uma árvore (uma
semente em ato). É interessante notar que todas as coisas, mesmo em ato, também
são em potência (pois uma árvore - uma semente em ato - também é uma folha de
papel ou uma mesa em potência). A única coisa totalmente em ato é o Ato Puro,
que Aristóteles identifica com o Bem. Esse Ato não é nada em potência, nem é a
realização de potência alguma. Ele é sempre igual a si mesmo, e não é um
antecedente de coisa alguma. Desse conceito Tomás de Aquino derivou sua noção
de Deus em que Deus seria "ato puro".
Um ser em potência só pode tornar-se um ser em ato mediante algum movimento. O movimento vai sempre da potência ao ato, da privação à posse. É por isso que o movimento pode ser definido como ato de um ser em potência enquanto está em potência.
Um ser em potência só pode tornar-se um ser em ato mediante algum movimento. O movimento vai sempre da potência ao ato, da privação à posse. É por isso que o movimento pode ser definido como ato de um ser em potência enquanto está em potência.
René Descartes
TEORIAS A PRIORI E A POSTERIORI.
Toda teoria é apresentada em
termos a priori (a princípio), ou seja, não submetida ao método racional
e portando sendo apenas especulação. Após ser criticada e comprovada
cientificamente esta mesma teoria passa a ser considerada como a
posteriori (posterior à crítica).
RACIONALISMO (IDEALISMO CRÍTICO)
Negação da verdade empírica, da
"realidade" advinda pelos sentidos. As impressões sensoriais, ou dos
sentidos (o que vemos, tocamos etc) podem ser falsas, podem nos
enganar.
Somente a razão (idéia racional) é incontestavelmente verdadeira.
PRINCÍPIO DA DÚVIDA
Todo pensamento, para ser considerado verdadeiro deve ser contestado, duvidado e analisado matematicamente.
Esse duvidar se dá mediante a crítica do argumento.
OS TRÊS ARGUMENTOS
ARGUMENTO DOS SENTIDOS: Nossos
sentidos nos enganam. Aquilo que nosso aparelho cognitivo entende como
realidade pode ser uma ilusão, uma miragem, uma sensação falsa, um
sonho.
ARGUMENTO DO SONHO: A maior parte do tempo, ou a maioria das pessoas, estão sonhando. Um sonho acordado no qual nos enganamos e tomamos por verdadeiros falsas impressões, as impressões dos sentidos. A única saída para escaparmos à tal ilusão é a razão. Pode-se iludir com a visão, vendo um arco-íris, confundindo uma ação má por boa, um veneno por remédio, o sofrimento pela cura, pode-se realmente sonhar que está voando, mas não se pode sonhar que o resultado da operação 2+2 seja outro que não 4. Não se sonha com a razão.
Ao se sonhar podemos nos
convencer absolutamente de que se pode voar, ou como por muito tempo se
pensou que a força era a razão dos corpos entrarem em movimento. Mas se
somarmos 2+2 e o resultado for 5 saberemos estar sonhando.
A partir desse exemplo
simples podemos ampliar o raciocínio e estabelecer que um problema de
saúde aparentemente simples, uma dor de cabeça, se submetido ao crivo da
razão, por um médico, pode se apresentar na realidade como sendo um
problema de fígado, tendo uma cura bem mais complexa do que o simples
ministrar de um analgésico.
ARGUMENTO DO DEUS ENGANADOR OU GÊNIO MALIGNO:
É possível que um gênio, alguém dotado de tal habilidade retórica,
possa transformar uma sentença falsa, metafísica, uma verdade racional,
ou matemática.
Einstein chegou a elaborar um cálculo que provava a existência do éter
(substância que preenchia o espaço sideral). Imediatamente ele mesmo
contrariou tal teoria. Hoje a ciência provou que tal teoria era falsa.
MÉTODO CARTESIANO:
Descartes desenvolveu o método científico moderno, que consiste em quatro etapas.
1ª OBSERVAÇÃO: verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada;
2ª ANÁLISE RACIONAL: dividir ao máximo as coisas, em suas unidades mais simples e estudar essas coisas mais simples;
3ª SINTETIZAR: agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro;
4ª ENUMERAR: enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento.
Dentro desse método científico insere-se, portanto, o modelo clássico de produção científica dividido em três fazes:
OBSERVAÇÃO: observa-se o fenômeno a ser
estudado, após se ter certeza de este realmente ocorra. Para isso, a
hipótese da existência do fenômeno será submetida ao método acima
demonstrado.
RACIONALIZAÇÃO: o fenômeno será
traduzido num discurso racional, submetido a cálculos matemáticos e
teorizado. Assim, ter-se-á certeza de que não se trata de um fenômeno
metafísico.
Um exemplo disso é o caso do
"fogo fátuo", que diante do pensamento comum e corrente o fenômeno da
"língua" de fogo que subitamente perseguia transeuntes em meio a
floresta, ou dentro de cemitérios, era chamado de "Mula sem cabeça", ou
no Brasil de "Mboitata", a serpente de fogo. Fato, o fenômeno
incandescente existia, mas seria ele uma criatura racional a perseguir
transeuntes? O método científico descobriu que se tratava de um rastro
de chama produzida por metano de corpos em decomposição, atraído pelo
vácuo deixado por quem passava pelo local do vazamento.
EXPERIMENTAÇÃO: o fenômeno deve ser
passível de ser reproduzido, do contrário algo estaria errado, ou os
cálculos, ou a teoria em si, ou o que se observara era mera ilusão dos
sentidos.
Um exemplo disso foi o lento
processo que levou cientistas na primeira metade do século XX a
perceberem que a melhora milagrosa causado pela ministração de
penicilina pura em animais era na realidade um veneno que gerava
superbactérias indestrutíveis. Ou seja, o que se observou ao longo de
anos de experimentação do uso indiscriminado de penicilina foi o erro na
teoria que ela eliminava absolutamente todos os parasitas do organismo
humano dando-lhe saúde absoluta.
O racionalismo é contraposto por
outros pensadores que defendem o empirismo como a fonte segura de se
conhecer a verdade, como David Rume.
Método indutivo, ou indução, é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral. A indução, ao contrário da dedução, parte da experiência sensível, dos dados particulares1 .
Próprio das ciências naturais também aparece na Matemática através da Estatística. Utilizando como exemplo a enumeração, trata-se de um raciocínio indutivo baseado na contagem.
É importante que a enumeração de dados (que correspondem às experiências feitas) seja suficiente para permitir a passagem do particular para o geral. Entretanto, a indução também pressupõe a probabilidade, isto é, já que tantos se comportam de tal forma, é muito provável que todos se comportem assim.
Em função desse "salto", há maior possibilidade de erro nos raciocínios indutivos, uma vez que basta encontrarmos uma exceção para invalidar a regra geral. Por outro lado, é esse mesmo "salto" em direção ao provável que torna possível a descoberta, a proposta de novos modos de compreender o mundo. Por isso, a indução é o tipo de raciocínio mais usado em ciências experimentais.
SOCIOLOGIA
O Surgimento da Sociologia no Brasil
O surgimento da Sociologia formal no Brasil teve início a partir das décadas de 1920 e 1930, quando os estudiosos dessa área passaram a se dedicar a pesquisas que visavam construir um entendimento acerca da formação da sociedade brasileira analisando temáticas cruciais para essa compreensão. Assim, eles voltaram-se para estudos referentes a escravatura e a abolição, estudos sobre índios e negros e o êxodo rural, e mesmo analises sobre o processo de colonização.
O período foi crucial para discussões sobre os desequilíbrios
na sociedade brasileira, ainda mais devido à presença intensa dos
ex-escravos nos grandes centros, sobretudo no Rio de Janeiro, devido a abolição da escravatura.
A ABOLIÇÃO E A QUESTÃO DA TERRA
A
abolição da escravatura trouxe o problema dos desprovidos. Os escravos libertos
eram agora cidadãos brasileiros sem terra, sem profissão, sem lar sem nada,
apenas com a liberdade, o direito e vagar pelo país. O resultado foi de um lado
o inchaço dos bairros pobres das grandes cidades, que culminou em crises
sociais e sanitárias, como se observou em casos como a Revolta da Vacina
(1904).
No
campo a calamidade dos negros livres se uniu a penúria dos pequenos
proprietários de terras. Com a República novos impostos foram criados, cobrança
que se somou à seca exaurindo os parcos recursos dos camponeses. O resultado
foi aquele é entendido como um dos primeiros movimentos campesinos sem-terra do
Brasil liderado pelo beato Antônio Conselheiro.
É
na cobertura desse evento que surge uma das primeiras obras formais sobre os
problemas sociais brasileiros, Os
Sertões de Euclides da Cunha.
Esta
obra evidencia o caráter cientificista do período. Divida em três parte, A
Terra, O Homem, A Luta, demonstra uma visão racional da sociedade,
matematicamente dividida e seguindo uma visão determinista, no caso o meio
ambiente, quando trata do tema a Terra.
Pode-se
considerar que, apesar das influências republicanas, Euclides da Cunha procura
fazer um relato realista do homem do sertão. Na sua procura por indivíduos
vítimas da seca e da alienação do fanatismo religioso, o que o autor acaba
relatando é que encontrou um povo forte, lúcido e bem organizado.
“O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não
tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral.
A sua aparência, entretanto, ao primeiro
lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno,
a estrutura corretíssima das organizações atléticas. É desgracioso, desengonçado, torto.
Hércules-Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar
sem firmeza, sem aprumo, quase gigante e sinuoso, aparenta a translação de membros
desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de
displicência que lhe dá um caráter de humildade deprimente. A pé, quando
parado, recosta-se invariavelmente ao primeiro umbral ou parede que encontra; a
cavalo, se sofreia o animal para trocar duas palavras com um conhecido, cai
logo sobre um dos estribos, descansando sobre a espenda da sela. Caminhando,
mesmo a passo rápido, não traça trajetória retilínea e firme. Avança
celeremente, num bambolear característico, de que parecem ser o traço
geométrico os meandros das trilhas sertanejas. E se na marcha estaca pelo motivo
mais vulgar, para enrolar um cigarro, bater o isqueiro, ou travar ligeiramente
conversa com um amigo, cai logo — cai é o termo — de cócoras, atravessando largo
tempo numa posição de equilíbrio instável, em que todo o seu corpo fica
suspenso pelos dedos grandes dos pés, sentado sobre os calcanhares, com uma
simplicidade a um tempo ridícula e adorável.
É o homem permanentemente fatigado.
Reflete a preguiça invencível, a atonia
muscular perene, em tudo: na palavra remorada, no gesto contrafeito, no andar
desaprumado, na cadência langorosa das modinhas, na tendência constante à
imobilidade e à quietude.
Entretanto, toda esta aparência de cansaço
ilude.
Nada é mais surpreendedor do que vê-lo
desaparecer de improviso. Naquela organização combalida operam-se, em segundos,
transmutações completas. Basta o aparecimento de qualquer incidente
exigindo-lhe o desencadear das energias adormecidas. O homem transfigura-se.
Empertiga-se, estadeando novos relevos, novas linhas na estatura e no gesto; e
a cabeça firma-se-lhe, alta, sobre os ombros possantes, aclarada pelo olhar
desassombrado e forte; e corrigem-se-lhe, prestes, numa descarga nervosa
instantânea, todos os efeitos do relaxamento habitual dos órgãos; e da figura
vulgar do tabaréu canhestro, reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de
um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e
agilidade extraordinárias.”(CUNHA, Euclides. Os Sertões.S. Paulo, 2. ed.,
Ática, 2000. p.48.)
Sociologia brasileira - S XIX.
É sabido que
desde os primeiros passos dessa ciência a Sociologia dedica-se ao
desenvolvimento de estudos que tem como objeto as interações sociais, a organização
das sociedades e inevitavelmente também os conflitos entre as classes sociais. A própria América Latina é um exemplo de como a Sociologia, especialmente no
início do século XX, mostrou-se fortemente influenciada pelas teorias marxistas. Isso ocorre num
momento onde os olhares voltavam-se principalmente para os problemas do subdesenvolvimento no continente, desenvolvendo
importantes reflexões.
Durante
o século XIX pouco, ou nenhuma, pesquisa sociológica foi feita no Brasil. O que
se tinha eram jornalistas, cronistas e cartunistas que retratavam a sociedade
brasileira de um ponto de vista crítico. Dentre eles podemos destacar o
desenhista Angelo Agostini.
Angelo Agostini foi um dos primeiros cartunistas brasileiros, foi o mais importante artista gráfico do
Segundo Reinado. Sua carreira teve início quando estouravam os primeiros
combates da Guerra do Paraguai
(1864) e prolongou-se por mais de quarenta anos. Em seus últimos trabalhos, testemunhou a queda do Império e a
consolidação da República oligárquica.
Três pilares
fundamentais da gênese da sociedade brasileira:
Monocultura/latifúndio, trabalho
escravo e família patriarcal.
Negação da
eugenia - branqueamento do Brasil.
Oliveira Vianna via na
mestiçagem um fator de degradação da raça brasileira.
Miscigenação –
fator de fortalecimento biológico, social, econômico e cultural.
Demonstrou que
o determinismo racial ou climático não influencia no desenvolvimento de um
país.
DEMOCRACIA
RACIAL NO BRASIL:
Harmônia interétnica:
mitigação da escravidão brasileira (menos ruim que a norte-americana).
Harmonia feita
através da mistura sexual, culinária
“Confraternização”
entre as três raças formadoras da sociedade brasileira:
O português – dominador; - se
misciegnou sexualmente com as índias.
O índio - natural
da terra; - “intoxicação sexual” – miscigenação imediata com o
português, que
dominou a mulher nativa – ausência de preconceito.
O negro - vindo da África em posição subalterna.
Mistura de cultura e sangue – fortalecimento da raça físicamente e de sua
cultura, enrriquecida.
A FETICHIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES:
Monocultura,
latifúndio e trabalho escravo.
Latifúndio/ Monocultura:
propiciou a conquista do extenso território.
fome - inferioridade física
do brasileiro.
Escravatura: trabalhadores
saudáveis e fortes – esforço útil – tratados com docilidade -
Família patriarcal: mulher vítima do domínio e abuso do homem,
reprimida sexual e
socialmente - submatida ao marido e ao pai.
Sádica
com relação às mulatas, por inveja sexual.
Externando o sadismo e a frieza
da vida sexual.
SADO-MASOQUISMO PROJETO NA
SOCIEDADE:
Originado
na relação opressiva homem/mulher, e que se refletia na relação mulher
branca/mulata, extrapola a vida doméstica e atinge a esfera social e política,
expressando-se no mandonismo político, no governo autocrático, no “princípio de
autoridade” e na defesa da Ordem.
Dualidade
social: senhores/escravos, doutores/analfabetos, cultura europeia/cultura
africana e ameríndia.
Caio Prado Júnior.
O primeiro a nacionalizar o marxismo.
·
Foi o primeiro a usar o método marxista do
materialismo histórico para analisar a condição brasileira.
·
Não vê o marxismo como um conjunto de fórmulas
prontas com uma validade universal, mas o vê muito mais como uma abordagem.
·
Lida com fatos em termos de relações, processos
e estruturas, localiza e explica desigualdades, diversidadese contradições
sociais.
·
Sua "redescoberta do Brasil" foi mais
radical do que a de Gilberto Freyre e a de Sérgio Buarque de Holanda. Ele
representaria o "Bem", ao lado de S. B. de Holanda, contra o
"Mal", representado por Gilberto Freyre, na análise comparativa feita
pelos historiadores paulistas.
·
"Redescobrir o Brasil" significa ver
que ao lado da elite existe a grande massa da população brasileira e, nesta
"face oculta", reside o verdadeiro Brasil.
Além da entrada na 2ª Guerra Mundial e a ditadura do Estado Novo, de Vargas, a realidade socioeconômica era:
- Industrialização lenta e pouco desenvolvida.
- sociedade ainda ruralizada.
- atraso na educação.
- fortes traços herdados da colônia.
Ao lançar o
seu livro Formação do Brasil
Contemporâneo (1942), Caio Prado Júnior
tentou responder a uma pergunta muito comum da época: por que o Brasil se
encontrava daquela forma, sem força econômica e sem uma boa qualidade de vida?
Causas do não desenvolvimento brasileiro:
Para o autor, o não
desenvolvimento brasileiro fazia parte de sua formação colonial; por três
séculos, o País foi alvo de exploração portuguesa. As riquezas e os recursos brasileiros
não ficavam aqui, eram captados pela metrópole e levados à Europa, "para fornecer tabaco, açúcar, alguns
outros gêneros; mais tarde, ouros e diamantes; depois, algodão, e em seguida
café, para o comércio europeu"
"uma síntese do Brasil que
saía, já formado e constituído, dos três séculos de evolução colonial".
óptica econômica
o Brasil faz parte de um
empreendimento maior - o contexto da expansão marítima portuguesa
o desenvolvimento da colônia
(povoamento, atividades comerciais, agricultura) atendeu aos interesses da
métrópole (Portugal).
o Brasil só se constitui "para
fornecer tabaco, açúcar, alguns outros gêneros; mais tarde, ouros e diamantes;
depois, algodão, e em seguida café, para o comércio europeu".
Balanço negativos dos três séculos da colonização:
Tratou-se somente de uma "exploração
extensiva e simplesmente especuladora, instável no tempo e no espaço, dos
recursos naturais do país".
vasta empresa comercial,
destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito
do comércio europeu.
Formação econômica do povo brasileiro:
Se constitui para trabalhar a
baixo custo para fornecer matéria prima para a metrópole.
Um povo que não precisa estudar,
pensar nem enrriquecer.
Continuidade de sentido entre o
passado colonial e o tempo contemporâneo.
Sentido histórico do Brasil: a
produção de capital externo.
Todas as modificações pelas quais
o Brasil passara até a década de 1940 e estava passando eram superficiais.
Jamais abandonou sua posição de
colônia.
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